quando era miúda achava a ideia horrível, que só pais déspotas poderiam impor aos filhos. Devo ter virado um desses pais porque no sábado sentei-me com os meus filhos, acordámos uma série de tarefas e lá as fomos distribuindo por dias e alternando entre os dois quando era caso disso. Como meter a mesa ao almoço ou ao jantar. Não é nada que eles não fizessem antes mas agora surge com uma aura de regra. E o mais giro é que ambos perceberam que o fazem porque "a casa é de todos" e "temos todos de ajudar".
É isso. Foi exactamente o que me moveu.
Ainda posso explorar um pouco mais e incluir as rotinas diárias mas, espero, acho que demos um importante passo na formação deles: estamos a (tentar) incutir responsabilidade.
E o difícil que isso é (e chato; e tão compensador, ao mesmo tempo, quando eles compreendem!). :)
ResponderEliminarAndo há tanto tempo a querer fazer isso. Mas ainda não me sentei a fazê-lo mesmo. Não acho nada que seja despotismo, eles até agradecem as regras. E adoram ajudar. Às vezes prefiro que não o façam só para me despachar mais depressa. Egoísmo, portanto.
ResponderEliminar:) com a mais velha tenho conseguido bons resultados, a mais nova... tem dias.
ResponderEliminarbeijinhos
Lá em casa ambos colaboram nas tarefas quando é solicitado, mas não há um carácter sistemático de tarefa. Se calhar eestá na altura...acabaste de me lembrar disso.
ResponderEliminarPor casa foi se incutindo à medida que Duda foi crescendo, põe sempre a mesa do jantar, agora com Alice já quase com três anos, nem é preciso disser nada ela mesma já abre a gaveta dos talheres e ajuda a irmã. O pequeno-almoço também é a mais velha que arranja enquanto eu visto e dou a papa à pequena. Se lhes formos incutindo estas pequenas responsabilidades chega a uma altura que já não precisam que lhes peçamos nada. E todo este processo que ainda simples também faz parte de uma educação.
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