segunda-feira, 26 de setembro de 2011

eco

acho que me esqueci como se escreve. Como se ordenam pensamentos e com eles se cria uma teia narrativa. Esqueci como me traduzir.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

pelos olhos de um finalista

o Filho do Meio disse-me que hoje é o Dia Natural da Paz. Daí que o seu trabalho ostente uma frase da sua autoria: "A Paz é dar sapatos a quem precisa". O desenho? Uma centopeia.

sábado, 17 de setembro de 2011

irmãos

não os tenho, mas se tivesse tido gostava que a minha irmã mais velha fosse como A Mais Velha e que a nossa relação fosse como a dos meus filhos, nomeadamente entre a A Mais Velha e O Do Meio.









sexta-feira, 15 de julho de 2011

grão?

só "descobri" aos 34 anos. Agora sou fã.

verão?

Eu nem sou grande fã dos calores abrasadores mas esta verão primaveril já cansa.

O que eu achei de "Noite sobre as águas"




"Noite sobre as águas" não é o mais brilhante trabalho de Ken Follet nem traz nada de novo ao seu histórico mas, ainda assim, consegue ser apaixonante e viciante - o que não é propriamente surpreendente no autor. Follet é um contador de histórias nato, daqueles que conseguem tornar o banal em cativante. Hábil na construção de personagens, Follet tem o vício dos amores líricos dos contos de fadas e das mulheres fortes e determinadas; há sempre uma que é também empresária. Mesmo no século XII.

Em "Noite sobre as águas" viajamos num luxuoso hidroavião que parte de Southampton em direcção a Nova Iorque logo após a declaração de guerra do Reino Unido à Alemanha. Fascistas, judeus, ladrões, prisioneiros, amantes em fuga e irmãos em guerra são apenas alguns dos privilegiados passageiros que dão cor à história, num mar de dramas familiares, tensões amorosas e puro desespero. É uma história previsível mas tão rica de singularidades e individualidades que que ficamos ali colados ao "é só mais este capítulo". Recomendo-o vivamente. O livro mas, principalmente, o autor.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

caseira (para além de doméstica)

eu gosto de estar em casa. Mesmo. Alongar-me no dia com o tempo e deixar que tudo corra a um ritmo calmo. Sair de casa, para mim, não só não é obrigatório como nem sempre é o melhor programa. Mesmo com miúdos pequenos. Sim, eles jogam muito na nintendo e na ps3 (ah, e o que adorava passar horas a jogar computador quando era miúda) e também jogam muito a jogos de tabuleiro e de cartas, brincam muito com blocos de construções, carros e polly pocket's (tudo junto na mesma brincadeira), passam muito tempo do seu dia mascarados, vêm filmes e desenhos animados, pintam folhas de colorir às dezenas por dia, quando se lembram vão para a piscina, saltam à corda no terraço e esforçam-se por aperfeiçoar a roda (a de ginástica, mesmo), ocasionalmente vão à biblioteca ou ver os patos e quando o vento está de feição lá naquelas cabeças concordam em ir até ao parque. Passam a maior parte do tempo e dos dias em casa, portanto.

Tenho na manga algumas surpresas para eles: uma visita ao museu dos dinossauros, um picnic em Pia do Urso, os primos uma semana cá em casa, algumas experiências de física, alguma culinária e outros projectos que é suposto irem decorrendo devagar.

Hoje prepararam um gelado de melancia e na sexta vão fazer uma tarte de lemon curd (depois de uma ida às compras ao mercado local). São coisas simples, eu sei, mas eles gostam. E eu também.

Ah, e pelo meio vamos à praia, claro. Mas só quando o pai cá está que eu não me sinto à vontade para ir com eles e mais um bebé de colo sozinhos. Uma atadinha, eu sei, mas é o que se arranja.